Billie Eilish vence cinco das principais categorias dos Grammy

A cerimónia serviu também para lembrar a vida e carreira de Kobe Bryant, que morreu horas antes do arranque dos Grammys num acidente de helicóptero.

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Billie Eilish e o irmão Finneas LUSA/DAVID SWANSON

Com apenas 18 anos, com a sua pop audaciosa e iconoclasta e o seu universo sombrio, a cantora americana Billie Eilish venceu cinco categorias dos Prémios Grammy: Álbum do Ano e Melhor Álbum de Pop (When We All Fall Asleep, Where do We Go?), Melhor Gravação do Ano e Melhor Canção do Ano (Bad Guy) e ainda Artista Revelação. A cantora, que subiu quatro vezes seguidas, este domingo, ao palco do Staples Center de Los Angeles, bateu o recorde do mais jovem vencedor de sempre nas várias categorias. Também o seu irmão Finneas, que produziu When We All Fall Asleep, Where do We Go?, venceu na categoria Produtor do Ano (Não clássico).

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Com apenas 18 anos, com a sua pop audaciosa e iconoclasta e o seu universo sombrio, a cantora americana Billie Eilish venceu cinco categorias dos Prémios Grammy: Álbum do Ano e Melhor Álbum de Pop (When We All Fall Asleep, Where do We Go?), Melhor Gravação do Ano e Melhor Canção do Ano (Bad Guy) e ainda Artista Revelação. A cantora, que subiu quatro vezes seguidas, este domingo, ao palco do Staples Center de Los Angeles, bateu o recorde do mais jovem vencedor de sempre nas várias categorias. Também o seu irmão Finneas, que produziu When We All Fall Asleep, Where do We Go?, venceu na categoria Produtor do Ano (Não clássico).

Quando foi premiada como Artista Revelação, após também ganhar a Canção do Ano com Bad Guy, Eilish dedicou a distinção aos seus fãs. “São duas! Isto é uma loucura”, exclamou a cantora, incrédula, para segundos depois ganhar noutras duas categorias, uma delas a de Álbum do Ano.

Os Grammys agora conquistados por Billie Eilish vêm confirmar a carreira ascendente de uma intérprete que a revista especializada Billboard tinha já considerado em 2019 a Artista do Ano – e que, com o seu irmão Finneas, avança a AFP, escreveu o tema oficial do próximo filme da saga James Bond, No Time To Die.

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Mas as verdadeiras estrelas, inesperadas, da cerimónia dos 62.º Grammys foram Kobe Bryant (1978-2020) e Nipsey Hussle (1985-2019). A festa aconteceu poucas horas depois de se ter tornada conhecida a morte do basquetebolista de 41 anos que jogou pelos LA Lakers, num acidente de helicóptero que vitimou também a sua filha Gianna e sete outros passageiros. “Estamos todos incrivelmente tristes hoje”, disse a apresentadora Alicia Keys, numa altura em que os números das camisolas que Bryant vestiu iluminavam a sala. “Estamos aqui de coração partido numa casa que Kobe Bryant construiu.”

As homenagens a Bryant multiplicaram-se ao longo da cerimónia — como a camisola que Lil Nas X usou como adereço durante a performance de Old Town Road (Grammy de Melhor Videoclip, com Billy Ray Cyrus)​.

Mais tarde, os colaboradores e amigos do também recentemente desaparecido rapper Hussle, incluindo DJ Khaled, John Legend, Meek Mill, Kirk Franklin, Roddy Ricch e YG, recordaram o artista assassinado em Março passado, a quem foi atribuído, de forma póstuma, o primeiro Grammy.

Já a rapper e actriz Lizzo, que abriu o evento no Staples Center, ganhou três prémios: Melhor Performance Solo de Pop (Truth hurts), Melhor Álbum Urbano Contemporâneo (Cuz I Love You) e Melhor Performance Tradicional de R&B (Jerome).

Lizzo estava entre os artistas que alcançaram o objectivo de ganhar o seu primeiro Grammy. Entre este lote, contam-se também nomes como Tanya Tucker (Melhor Álbum Country, com While I’m Livin’), J. Cole e 21 Savage (Melhor Canção de Rap pela música A Lot), DJ Khaled (Melhor Performance de Rap, com Higher), Lil Nas X e Billy Ray Cyrus (Melhor Dueto Pop pela reinvenção de Old Town Road), Michelle Obama (Melhor Álbum Falado), Sara Bareilles (Performance de Raízes Americanas), Rosalía (Melhor Álbum Latino, Urbano ou Alternativo por El Mal Querer), e Tyler, the Creator (Melhor Álbum Rap por Igor).

Entre a vasta lista de premiados, estiveram ainda Lady Gaga, com dois prémios para a banda sonora do filme Assim Nasce uma Estrela, e Beyoncé, distinguida pelo documentário musical Homecoming, realizado por Steve Pamon.