Militares das Forças Armadas participaram em 29 missões internacionais

Portugueses salvaram 756 pessoas.

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Militares portuguedes estiverem acção em vários países Nuno Ferreira Santos

As Forças Armadas participaram, no ano passado, em 29 missões internacionais e mais de sete mil nacionais, que salvaram 756 pessoas através de acções variadas, desde combate a incêndios, buscas e salvamento e transporte de órgãos humanos.

Este é o balanço feito hoje pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) que recorda os 2.362 militares envolvidos em 29 missões internacionais que decorreram nos continentes africano, americano, asiático e europeu.

Os militares estiveram no terreno apoiados por 97 viaturas tácticas, 12 navios e 10 aeronaves, segundo o EMGFA, que recorda que estas são missões da NATO, ONU, União Europeia, ou de carácter bilateral e multilateral.

“Neste momento estão em curso missões, no âmbito destas alianças, na República Centro-Africana, Iraque, Afeganistão, Kosovo, Somália, Mali, Roménia, Colômbia e São Tomé e Príncipe”, acrescenta o gabinete de imprensa do EMGFA.

Já em território nacional, 31.690 militares levaram a cabo outras 7.384 missões de apoio directo às populações e bens, “que permitiu salvar 756 vidas humanas”, anuncia.

As forças armadas realizaram 755 missões de protecção e salvaguarda de pessoas e bens: 95 acções de busca e salvamento, 498 missões de evacuação médica, 32 missões de transporte de órgãos humanos e 130 missões de apoio a banhistas.

Realizadas outras 6.629 missões de apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e no âmbito de Protocolos de Cooperação Municipais.

A maioria (6.037) passou por acções de patrulhamento, apoio ao combate a incêndios florestais, vigilância e rescaldo, vigilância das matas nacionais e perímetros florestais e sensibilização das populações nos 18 distritos do território.

Ainda no âmbito do apoio militar de emergência, foram realizadas quatro operações: em Moçambique devido ao ciclone IDAI; nos Açores por causa do furação LORENZO; durante a greve de motoristas de matérias perigosas e, no final do ano, na sequencia das cheias.

Foram enviados 41 militares para Moçambique, 294 militares para os Açores para restabelecer a operacionalidade do Porto das Lajes das Flores e apoiar com bens de primeira necessidade a população da ilha das Flores e do Corvo.

Já no âmbito da greve de motoristas de matérias perigosas e consequente crise energética, foram empenhados 120 militares”.

No fim do ano, em Dezembro, foi destacada uma equipa de fuzileiros e uma equipa do exército, compostas por 14 e 9 militares respectivamente, na sequência das cheias que assolaram várias zonas do país, acrescenta o EMGFA.

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