Retardados e barulhentos

A mini-querela a que tivemos direito recentemente foi motivada por uma obra de arte pública, uma escultura na marginal de Leça da Palmeira, da autoria de Pedro Cabrita Reis, mas ela trazia, em potência e de maneira envergonhada, a vontade de se estender à chamada “arte contemporânea”. E coloco esta expressão entre aspas para sugerir que é um grande equívoco unificar a enorme diversidade de experiências artísticas do nosso tempo numa categoria que, no fundo, pretende definir o que, pela sua própria condição, escapa a toda a definição.

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