Suspeitos de assaltos a farmácias tinham entre 20 e 23 anos

Grupo de dois rapazes e uma rapariga actuava em Lisboa, Almada e Setúbal. Principal suspeito entrava sozinho nos estabelecimentos com uma arma de fogo e pedia o dinheiro da caixa.

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Dois dos três detidos já têm antecedentes criminais

A PSP anunciou este sábado que deteve em flagrante dois homens e uma mulher por suspeitas de assalto à mão armada de 22 farmácias em Lisboa, Almada e Setúbal. Tudo aconteceu em apenas mês e meio.

Em conferência de imprensa, o comandante da segunda esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, João Prisciliano, disse aos jornalistas que a detenção ocorreu na sexta-feira, após o grupo ter assaltado uma farmácia da Avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa. “Após um roubo consumado na Alta de Lisboa, a PSP montou um dispositivo policial junto de farmácias susceptíveis de serem alvo de assaltos. Tal veio acontecer numa farmácia dos Estados Unidos da América, tendo a PSP detido os suspeitos na Rotunda do Relógio”, explicou.

João Prisciliano adiantou que o grupo foi responsável por 22 assaltos a farmácias em Lisboa, Almada e Setúbal desde 21 de Novembro passado, estando o produto dos assaltos calculado em cerca de cinco mil euros. Segundo a Polícia de Segurança Pública, há estabelecimentos farmacêuticos que foram assaltados mais do que uma vez.

O comandante da segunda esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa referiu que o principal suspeito entrava sozinho nas farmácias com uma arma de fogo, pedia o dinheiro que estava na caixa e depois tinha uma logística que permitia a fuga de carro com grande rapidez. Frisou também que os assaltantes, com idades entre os 20 e os 23 anos, aproveitavam a hora de fecho dos estabelecimentos para actuarem, contando com haver menos clientes e a caixa registadora ter mais dinheiro.

João Prisciliano disse ainda que a PSP montou um dispositivo policial direccionado para este tipo de roubos depois de se ter apercebido da vaga de assaltos a farmácias em Lisboa. Dois dos três detidos, que estão a ser ouvidos por um juiz de instrução para aplicação de medidas de coação, já têm antecedentes criminais.

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