Sp. Braga despede Sá Pinto. Rúben Amorim assume o cargo de treinador

Substituição do técnico é a nona realizada esta temporada em equipas da I Liga. Clube bracarense está na oitava posição do campeonato.

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Sá Pinto despede-se dos “arsenalistas” com um registo de cinco vitórias, três empates e seis derrotas na I Liga Reuters/RADOVAN STOKLASA

O treinador Ricardo Sá Pinto foi esta segunda-feira afastado do comando do Sporting de Braga e tornou-se o nono técnico a deixar uma equipa na edição 2019/20 da I Liga portuguesa de futebol.  Pinto chegou a Braga no início da temporada e abandona o clube minhoto no oitavo lugar, com 18 pontos, em igualdade com Boavista, nono, e Tondela, 10.º. Para o seu lugar foi contratado Rúben Amorim.

O antigo avançado internacional português, de 47 anos, despede-se dos “arsenalistas” com um registo de cinco vitórias, três empates e seis derrotas na I Liga, apesar de ter alcançado a qualificação para os 16 avos-de-final da Liga Europa.

Para o seu lugar foi contratado Rúben Amorim, que assinou contrato por dois anos e meio. O técnico, de 34 anos, orientava a equipa B do Sp. Braga. Como jogador foi internacional português e representou, entre outros clubes, Benfica e Sp. Braga.

Será a primeira vez que Rúben Amorim assume o comando técnico de uma equipa da I Liga. Antes, o treinador tinha orientado o Casa Pia, tendo saído do histórico emblema lisboeta devido a problemas na sua qualificação enquanto treinador.

Dança de treinadores

A rescisão de contrato de Ricardo Sá Pinto acontece seis dias de o Boavista ter prescindido de Lito Vidigal, que já foi substituído por Daniel Ramos, e sete dias após a saída de Vítor Campelos do Moreirense, acabando Ricardo Soares por ocupar o seu lugar. Antes de Vidigal e Campelos, já outros seis técnicos haviam deixado as suas formações, o último dos quais Nuno Manta Santos, que abandonou o Marítimo em 11 de Novembro.

O treinador, que chegou à formação madeirense no início da temporada para substituir Petit, não resistiu ao empate a um golo na recepção ao Portimonense, em jogo da 11.ª jornada do campeonato, despedindo-se com um registo de três vitórias, sete empates e cinco derrotas, em 15 encontros oficiais.

Nuno Manta Santos foi precedido por Sandro Mendes, que tinha deixado o Vitória de Setúbal em 26 de Outubro, após o empate 0-0 na recepção, precisamente, ao Marítimo, na oitava ronda, na altura com apenas um golo marcado.

Sandro Mendes tinha substituído Lito Vidigal durante a temporada 2018/19, tendo efectuado 16 jogos na última temporada e obtido três triunfos, aos que se juntam os 10 na época actual, com apenas dois triunfos, um deles na terceira eliminatória da Taça de Portugal, uma goleada por 5-0 ao Águias do Moradal.

Cinco dias antes, tinha sido Augusto Inácio a “cair” do comando do “lanterna-vermelha” Desportivo das Aves, no qual estava há menos de um ano, uma saída culminada com a eliminação na terceira eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Farense, da II Liga.

Ainda numa fase muito prematura da época, três treinadores, todos após a quarta jornada, tinham deixado o comando técnico dos clubes em que tinham começado a temporada: Filipe Rocha (Paços de Ferreira), Marcel Keizer (Sporting) e Silas (Belenenses SAD).

Ao comando de uma das equipas que tinham subido à I Liga, Filó não conseguiu impor-se no Paços de Ferreira e acabou por ser o primeiro técnico demitido, sendo substituído por Pepa.

No Sporting, o holandês Marcel Keizer não resistiu aos resultados negativos dos “leões” e acabou por sair, apesar de em 2018/19 ter conquistado a Taça de Portugal e a Taça da Liga.

A derrota com o Rio Ave (3-2) em casa ditou a saída do holandês, que tinha perdido muita margem de manobra com a goleada com o Benfica (5-0) na Supertaça e que foi substituído interinamente por Leonel Pontes.

Silas, que também tinha deixado o Belenenses SAD na quarta ronda, acabou por ser chamado para assumir a liderança em Alvalade, depois de Leonel Pontes não ter conseguido qualquer triunfo em quatro partidas (duas para a I Liga, um para a Taça da Liga e um para a Liga Europa).

Nos “azuis”, Silas foi substituído por Pedro Ribeiro, que era treinador da equipa de sub-23.

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