Feministas de todo o mundo, uni-vos!

Um romance anacrónico, acrítico, supérfluo. Feministas de todo o mundo, uni-vos! Se vos aprouver, é claro.

Foto
Possidónio na fronteira incerta entre o pasticho crítico do Kitsch literário e o objecto parodiado Daniel Rocha

Após mais de 40 anos de telenovelas e reality shows, de Internet e redes sociais, e de outros “dados” facilmente consultáveis na Pordata, nós supúnhamos já não haver “boas esposas” em lado nenhum, nem na literatura mais reaccionária. Enganámo-nos. Possidónio Cachapa (que se estreou há duas décadas com a noveleta Nylon da Minha Aldeia e o romance Materna Doçura) não só conseguiu descobri-las como conseguiu também convencer três delas a posar praticamente em exclusivo (não estavam à espera de nus frontais, pois não?) para o seu novo romance, intitulado A Vida Sonhada das Boas Esposas. É supostamente sabido que se não deve julgar um livro pela capa, e é pena. Se pudéssemos avaliar este romance só pela capa, sairíamos daqui todos muito mais satisfeitos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar