“Deixem-me explicar”: Scorsese volta às críticas à Marvel, filmes onde “nada está em risco”

No New York Times, o realizador de O Irlandês admite que gostava de ver o seu filme mais tempo nos cinemas e diagnostica, com “terrível tristeza”: os filmes de super-heróis sugaram o espaço. “O artista individual é o factor mais arriscado de todos.”

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Martin Scorsese LUKE MACGREGOR/Reuters

Enquanto o seu filme O Irlandês escreve mais um pedaço de história do cinema, estreando-se em poucas salas (e zero em Portugal), Martin Scorsese escreveu uma outra entrada na narrativa do cinema popular: em Outubro, ao criticar os filmes da Marvel como “parques de diversões”, gerou polémica e apoios. Agora, num artigo de opinião no New York Times, diz que os filmes de franchise e de super-heróis “são sequelas no nome mas são remakes em espírito”. E queixa-se de como estes filmes sugaram o espaço da sala de cinema: “Gostava que o [meu] filme passasse em mais ecrãs por mais tempo? Claro que sim. Mas seja com quem for que se faça um filme, é um facto que os ecrãs da maior parte dos multiplexes estão repletos de filmes de franchise”.

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