O sorriso de De Niro

Foto
Brenda Chase/getty Images

O plano final de Era uma Vez na América (1984, Sergio Leone) continua a não desvendar todo o seu mistério: Robert De Niro e o ópio, e aquele sorriso que se paralisa... Sinto-o como um convite: que o espectador se abandone à dependência, à experiência sensual e enigmática que pode ser uma narrativa. Perceber-se-ia depois que o último Leone, com a sua teia de flashbacks, flashforwards e sons (logo no início os sentidos são constantemente alertados por um telefone que toca e leva o espectador a tempos e espaços diferentes...), compunha uma lenta orgia que trazia algo de terminal. Começava a acabar ali qualquer coisa...

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar