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As praias desaparecidas de Lisboa
Uma viagem pelas praias engolidas pelo crescimento da capital, através de imagens do Arquivo Municipal de Lisboa.
Houve um tempo em que os habitantes da capital iam a banhos nas margens do Tejo: primeiro, em "barcas de banhos" instaladas no rio, no mais distante século XVII; mas ainda no século passado se "fazia praia" em Xabregas ou Belém. Só que os areais foram sendo engolidos pelos sucessivos aterros junto ao Tejo, para dar lugar a avenidas como a Infante Dom Henrique ou a 24 de Julho e às docas, e hoje restam apenas os nomes na memória popular e algumas imagens.
Com as mudanças na cidade, os lisboetas começaram a viajar ao longo da margem e Pedrouços e Algés a tornaram-se as praias da moda — Almeida Garrett frequentava a praia da aldeia de Pedrouços—, antes ainda da popularidade dos banhos de mar os empurrarem para Estoril e Cascais.
Uma viagem pelas imagens do Arquivo Municipal de Lisboa permite regressar à Praia dos Algarves, onde agora é Santa Apolónia, ao areal de Xabregas, e ainda às praias alfacinhas o Bom Sucesso e da Torre, em Belém, que colavam a Pedrouços.