Eneida Marta renasceu da dor

Depois de Nha Sunhu, a cantora e compositora guineense Eneida Marta teve de superar a morte do mestre de korá Ibrahim Galissá. E fê-lo renascendo dessa dor: o seu novo disco tem o nome de Ibra.

Foto

Desde que lançou Lôpe Kai, em 2006, que a voz de Eneida Marta se afirmou como uma das grandes promessas da música guineense. Para trás ficava um disco ainda incipiente, Nô Stória (2001), seguindo-se a Lôpe Kai um outro trabalho onde ela tentou, com êxito, superar-se; Nha Sunhu (2015). Mas uma hospitalização inesperada, durante a digressão desse disco, obrigou-a a parar durante um tempo. Recuperou fisicamente, sem quaisquer sequelas, mas decidiu ficar mais tempo na Guiné. “Tinha uma necessidade muito grande de lá estar, para me reencontrar, porque fiquei emocionalmente devastada.” E resultou: “Fiquei outra vez Eneida Marta, com a força toda. Foi como um renascer das cinzas.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar