Silas, o novo treinador do Sporting, acredita que a formação “leonina” pode vencer todos os jogos que disputa, com o “versátil” Desp. Aves, adversário na sétima jornada da I Liga (esta segunda-feira, na Vila das Aves, 20h15 - SPTV), a não ser excepção.

“Estamos com algum atraso, mas faltam imensos jogos. Vamos estar capacitados para ganhar, seja com o Aves, com o Benfica ou com o FC Porto. Com este plantel podemos pensar em ganhar todos os jogos. Vamos defrontar uma equipa muito boa e sabemos que vamos ter problemas. É uma equipa muito versátil, mas estamos preparados”, afirmou.

O técnico, que assumiu o cargo na passada sexta-feira, revelou não ter tido tempo para preparar tacticamente a equipa, mas realçou a qualidade individual dos jogadores.

“Foram 48 horas sempre a andar. Nem se dorme, o tempo é curto. É um plantel muito forte, comparativamente àquilo que tenho apanhado. Praticamente não treinámos coisas muito tácticas, só deu para ver a qualidade individual dos jogadores”, disse.

Jorge Silas, de 43 anos, voltou a referir que quer sempre um modelo de jogo “arriscado e arrojado”, que não se prende apenas num sistema, com o intuito de criar dinâmicas atacantes.

“É preciso acreditar na nossa maneira de jogar, que é arriscada e arrojada. Vamos entrar sempre para mandar no jogo, seja com que adversário for. A nossa ideia não se prende a um sistema. Queremos criar situações de golo, as dinâmicas vão nesse sentido”, realçou.

A carreira de Silas como treinador tem tido uma ascensão rápida e o técnico considerou sentir-se preparado para assumir o novo desafio. “Nunca pensei acabar a carreira de jogador e poucos meses depois estar a treinar na I Liga. E 20 meses depois ter uma oportunidade num clube como o Sporting. Sinto que as coisas estão a acontecer muito rapidamente, mas estou preparado. Nenhum treinador passou pelo que passei no Belenenses SAD. Acho que nos saímos bastante bem, gostamos de desafios e acho que aqui também nos vamos sair bem”, expressou.

O técnico “leonino”, que acusou a Associação Nacional de Treinadores de Futebol de não o deixar tirar o terceiro nível de treinador, abordou as declarações de Frederico Varandas acerca das escolhas para orientar o Sporting, manifestando orgulho por ter sido a escolha final para o cargo.

“Podia ser a décima escolha. Ver o meu nome ao lado de treinadores como José Mourinho ou Leonardo Jardim é um orgulho. Deve haver milhares de treinadores que gostavam de estar aqui. O que mais me interessa é os meus jogadores acreditarem no meu trabalho”, concluiu.