Em Mostar, o turismo é uma arma que une os povos

O leitor Manuel Ferreira partilha a sua experiência na Bósnia-Herzegovina.

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Dividida pelo rio Neretva, a cidade de Mostar, na Bósnia-Herzegovina, mostra-se debaixo de um sol impiedoso de Verão!

O rio que refresca um pouco aquela paisagem dividiu em tempos uma nação, onde a política, religião, e a própria História, confrontaram e ainda confrontam os seus habitantes, não lhes facilitando a vida.

A sua ponte mais famosa, a Stari Most (Ponte Velha), destruída no seu passado, une agora, orgulhosa da sua história, a cidade antiga, onde os turistas procuram o equilíbrio nas pedras arredondadas e polidas da sua calçada, tal qual a vida dos povos: também num equilíbrio constante na procura de uma identidade, em que por vezes os infelizes tempos de guerra dão origem a felizes tempos de paz!

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Atrevo-me a afirmar que o turismo poderá ser uma das “armas” para unir os povos, procurando diluir as muitas diferenças, nas muitas semelhanças, curando as muitas cicatrizes provocadas pela guerra! Foi com esse sentimento de esperança que deixei a cidade de Mostar, numa viagem que me levou pela Croácia e pela Bósnia-Herzegovina, uma parte do que era a Jugoslávia!

Manuel Ferreira

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