A greve climática estudantil voltou a Portugal com pezinhos de lã

No Porto e em Lisboa, o número de estudantes do movimento Greve Climática Estudantil, que noutros países arrastou milhares de pessoas para as ruas, não chegou a uma centena de manifestantes. Os protestos continuam até 27 de Setembro, data da greve geral.

Lisboa Francisco Romão Pereira
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Lisboa Francisco Romão Pereira

Em Portugal, a semana de protesto de alerta para as alterações climáticas começou de forma tímida. Em contraste com o que aconteceu durante o dia um pouco por todo o mundo, com milhares de estudantes a saírem às ruas, no Porto e em Lisboa o número de estudantes que se uniu ao movimento estudantil internacional School Strike 4 Climate nas vigílias nocturnas marcadas para esta sexta-feira não terá chegado a uma centena de manifestantes.

Esta iniciativa marca o primeiro dia de uma semana que será pautada por vários eventos de sensibilização para a tomada de medidas mais amigas do ambiente. Até 27 de Setembro, outras iniciativas serão levadas a cabo um pouco por todo o país, culminando com uma greve climática geral no último dia do protesto.

Com vigília marcada para as 21horas para durar até às 8horas do dia seguinte, frente ao edifício da Câmara Municipal do Porto, pelas 22horas, não estavam mais do que 30 estudantes, aos quais se juntaram alguns membros de partidos políticos – duas bandeiras e alguns crachás identificavam a afinidade com as cores das facções que representavam. Em Lisboa, na marcha nocturna entre o Príncipe Real e a Assembleia da República, onde decorreu a vigília, não participaram mais do que meia centena de pessoas.

As reivindicações do movimento estudantil inspirado pela jovem de 16 anos, Greta Thunberg, que em Agosto de 2018 faltou às aulas para segurar frente ao parlamento sueco um cartaz com as palavras de ordem “School Strike for Climate”, passam pelas mesmas questões que deram força ao movimento internacional: a acção é pelo clima é urgente.

Um dos responsáveis pelo movimento de estudantes do Porto, Diogo Araújo, diz que, entre outras preocupações, é necessário que o Governo faça da resolução da crise climática uma prioridade. No arranque da semana de protesto não foram muitos os que se reuniram. “No dia 27, na acção nacional, terá outra dimensão”, acredita. A altura em que as manifestações decorrem, considera, não poderia ser melhor: “Estão aí as legislativas.”

Lisboa
Lisboa Francisco Romão Pereira
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Porto
Porto Adriano Miranda
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