Paulo Cafôfo diz que, consigo, “a perseguição, o medo e a chantagem vão acabar”

Cabeça de lista do PS garantiu, durante uma arruada em que distribuiu flores, que a Madeira precisa de um executivo “à altura”.

Cafôfo anda em campanha pelas ruas do Funchal
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Cafôfo anda em campanha pelas ruas do Funchal LUSA/GREGÓRIO CUNHA
Candidato do PS é indendente e foi duas vezes eleito para a Câmara do Funchal
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Candidato do PS é indendente e foi duas vezes eleito para a Câmara do Funchal LUSA/GREGÓRIO CUNHA

O cabeça de lista do PS às legislativas regionais da Madeira, Paulo Cafôfo, defendeu na terça-feira que as eleições de domingo “são as mais importantes” na região, alertando que o arquipélago precisa de um presidente do executivo “à altura”.

As eleições do próximo domingo na Madeira são “as mais importantes neste período de democracia e da autonomia”, defendeu o candidato, em declarações aos jornalistas durante uma arruada no Funchal, acompanhado por centenas de apoiantes e durante a qual distribuiu abraços, beijos e flores (gerberas) de todas as cores às pessoas com quem se cruzava.

“O que está aqui em causa é quem será o futuro presidente da Madeira”, afirmou, apontando que a corrida é com o actual chefe do executivo regional, o social-democrata Miguel Albuquerque, e sublinhando que a sua candidatura representa “um outro projecto e outra forma de estar na política”.

Sobre as flores que distribuiu, considerou que são uma forma de apelar “às pessoas para irem votar”, já que o que está em causa no domingo é “o futuro da região, dos madeirenses e dos porto-santenses”. De acordo com Paulo Cafôfo, a região precisa de ter “um presidente à altura”.

Na sua opinião, o líder do executivo deve estar “no meio do povo” e não apenas na Quinta Vigia, sede do Governo Regional, nos bons e nos maus momentos, apontando os casos dos incêndios e das catástrofes que assolaram a região.

Nessas alturas, “as pessoas querem alguém que esteja ao seu lado”, disse, complementando: “Isso podem contar comigo. Com a força, a energia, e, diria, a fibra dos madeirenses, com esta proximidade, mas também um presidente que possa resolver os problemas”.

Paulo Cafôfo destacou também que, se ganhar as eleições, visto que tem um projecto de inclusão, “ninguém no Governo [Regional] vai ficar sem emprego”.

“Aliás, a perseguição, o medo e a chantagem vão acabar”, assegurou.

O cabeça de lista socialista enfatizou que o seu “projecto não vai deixar ninguém para trás”, pretendendo ter uma “administração pública valorizada e motivada”, que possa contribuir para o desenvolvimento da região.

“Tenho mesmo muita confiança nesta grande vitória [eleitoral]”, salientou, afirmando que é possível “sentir uma grande mudança. São muitos anos à espera e as pessoas sentem que esta é a altura de mudar e a Madeira vai mudar para melhor”, reforçou.

“Graças a Deus/Tudo vai mudar/Graças a Deus/O Cafôfo vai ganhar” foi uma das canções entoadas no percurso da arruada, onde também se ouviu “Nós só queremos Cafôfo a presidente” e “Cafôfo, amigo, a Madeira está contigo”.

As eleições legislativas regionais da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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