Ricardo Araújo Pereira. Da posição do humorista à do espectador

Da sátira ao humor auto-depreciativo; da posição do humorista à do espectador

O primeiro episódio da nova temporada do podcast Quarenta e Cinco Graus é a segunda parte da conversa com Ricardo Araújo Pereira sobre o universo do humor.

A conversa navega pelos vários tipos e funções do humor, desde a sátira ao humor autodepreciativo, passando à dimensão da comédia enquanto transgressão e ao modo como, quando se faz de um determinado assunto terreno sagrado, isso o faz automaticamente, enquanto objecto de humor, ainda mais apetecível. 

Em conversa com o economista José Maria Pimentel, Ricardo Araújo Pereira fala ainda sobre o que está por trás da capacidade de achar graça, que nalguns casos se pode descrever como uma “suspensão da compaixão ou da emoção”. A conversa entra num assunto já aflorado na primeira parte: o papel da moral no humor. Isto é, se a ética do humorista (e do espectador) têm ou não influência no humor que o comediante decide fazer e naquilo a que achamos graça. Por exemplo, será que é verdade, como os comediantes insistem, que “dizem qualquer coisa para provocar o riso da audiência”? Do lado espectadores, há temas ou abordagens restritos ou tudo é ingrediente para o humor? Uma questão que toca em temas que podem dificultar a dita “suspensão da emoção”, como piadas racistas ou xenófobas ou humor desviante.

O podcast Quarenta e Cinco Graus faz parte da rede de podcasts associados do PÚBLICO, a par do Histórias de Portugal (Marco António e Lucy Pepper. Subscreva o programa Quarenta e Cinco Graus no iTunes, Spotify ou nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.

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