O Loading Fest só chega em 2020, mas em Setembro vamos conhecê-lo melhor

Embora a segunda edição do festival de artes visuais só se realize em 2020, a organização está a promover uma sessão de apresentação, no dia 14 de Setembro, no Porto, para dar a conhecer a ideia e novos projectos. Inscrições estão abertas.

Foto
Teresa Nunes

O Loading Fest é um festival sobre a imagem  fotografia ou vídeo que se dedica à produção de projectos artísticos e à promoção de um diálogo nacional e internacional sobre os processos da imagem. A ideia é dar visibilidade a novos artistas e projectos através da formação, da partilha de ideias e de conhecimento. Apesar de a segunda edição desta iniciativa só se realizar no próximo ano, em data e local a definir, vai ocorrer uma acção de apresentação, no dia 14 de Setembro, no Círculo Católico de Operários do Porto, em que o objectivo é, segundo Maria Novo, coordenadora e fundadora da iniciativa, “dar a conhecer melhor o festival” e ouvir sugestões das pessoas para e sobre o mesmo.

O festival, que surgiu enquanto Maria Novo e uma amiga estudavam na Blank Paper – Escuela de Fotografía en Madrid, pretende ser, segundo a responsável, “um diálogo”, bem como um espaço de trabalho e reflexão sobre a fotografia. Dirigida “a todos os que gostam ou querem aprender mais sobre a imagem”, a acção que antecipa o festival está a aceitar, até 23 de Agosto, na página do Loading, propostas de projectos que possam ser apresentados durante a noite de 14 de Setembro.

Edição do Loading Fest de 2018

Edição do Loading Fest de 2018

A ideia subjacente ao Loading, segundo se pode ler na página oficial do evento, é que “nada [na área da imagem] está terminado”, ou seja, “público, criadores, instituições e outros agentes participantes são enriquecidos pelo conhecimento, debate e partilha de processos similares”.

De entre as actividades programadas para a noite do dia 14, destacam-se o Museu Aberto (das 15h às 18h30), em que cada participante é convidado a produzir um mural com imagens, colagens e fotomontagens; uma Oficina Insuflável com o estúdio espanhol El Palmeral (das 15h às 18h30), que consiste numa câmara escura e num laboratório fotográfico em que todas as gerações estão convidadas a participar; uma conversa aberta (das 19h às 20h30), que conta com a participação de Andrea Soto Calderón, filósofa chilena, e de Susana Lourenço Marques, professora auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), em que a ideia, explica Maria Novo, “é que as pessoas participem”; e ainda uma Noite de Projecções (das 22h às 00h), que se traduz na exibição de projectos fotográficos e audiovisuais em processo. A Noite de Projecções foi, segundo a responsável vianense, a que mais participantes trouxe ao Porto na edição passada do festival, pelo que esta actividade surge com a necessidade de se promover as artes visuais na cidade e, em simultâneo, de criar um espaço de trabalho, no qual a fotografia e o vídeo são os principais agentes.

Numa acção que este ano está a ser organizada por cerca de 16 colaboradores, com o apoio e colaborações do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude), da FBAUP, do Inapa e do CCOP, Maria Novo espera conseguir reunir “pelo menos, 150 pessoas”.

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