“Pensámos que era o fim. Se o avião não nos via, mais ninguém vinha”

Sete pescadores naufragaram ao largo da Madeira. Andaram à deriva quatro dias e três noites numa balsa sem comida ou água para beber. Planearam assaltos para matar a fome, beberam a própria urina para fintar a sede. Regressaram para contar a história.

Foto
Gregório Cunha

Quando a notícia chegou, abriram-se garrafas de espumante. No Caniçal, uma vila piscatória no extremo Este da Madeira, o coração das pessoas que andava apertado fazia dois dias, explodiu de alegria quando se soube que os sete pescadores que andavam desaparecidos no mar tinham sido encontrados com vida, numa balsa, ao largo da Calheta (Este da ilha).

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