Laboratório privado de alquimia pop

Couch Pop mostra-nos João Correia a ser deliciosamente clássico enquanto pratica a nobre arte de colocar pauzinhos no motor do classicismo.

Foto
Pop de alto quilate criada com prazer na invenção e apresentada como se tudo aquilo que acontece em cada uma das canções fosse criação simples e descontraída Cláudia Manuel Silva

O disco já tem uns meses, mas este é o tempo dele. Falamos do tempo atmosférico, do calor que induz dolência, das viagens sem horário, do dolce far niente que distende o normal correr dos minutos que o relógio aponta — a capa do disco, apropriadamente, mostra o músico criador a entregar-se ao merecido descanso no sofá. Não nos referimos, portanto, ao tempo cronológico. Quanto a essa medida, os Tape Junk, é deles que falamos, são e não são deste tempo: João Correia entretém-se a ser deliciosamente clássico enquanto pratica a nobre arte de colocar uns pauzinhos no motor da engrenagem do classicismo.

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