Em busca do incendiário perdido

Com o fim do mundo rural, e sem pensar seriamente a ordenação do território, estes fogos existirão sempre, por muito pirómano que se enfie na cadeia.

Cá estamos nós outra vez: o fogo, o fumo, as lágrimas, os reacendimentos, os intermináveis directos televisivos, os jornalistas caça-chamas, os populares queixosos, os bombeiros esgotados, as conferências de imprensa da Protecção Civil – em resumo, o nosso triste ritual dos Verões quentes e ventosos. E o ritual não termina aqui. Logo de seguida, dos estúdios de televisão aos melhores cafés, inicia-se a caça ao culpado, que tanto pode ser o incendiário psicótico que devia estar preso, como “os interesses”, em geral da indústria da celulose, que desejam pegar fogo ao país para comprar madeira mais barata e plantar mais eucaliptos.

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Cá estamos nós outra vez: o fogo, o fumo, as lágrimas, os reacendimentos, os intermináveis directos televisivos, os jornalistas caça-chamas, os populares queixosos, os bombeiros esgotados, as conferências de imprensa da Protecção Civil – em resumo, o nosso triste ritual dos Verões quentes e ventosos. E o ritual não termina aqui. Logo de seguida, dos estúdios de televisão aos melhores cafés, inicia-se a caça ao culpado, que tanto pode ser o incendiário psicótico que devia estar preso, como “os interesses”, em geral da indústria da celulose, que desejam pegar fogo ao país para comprar madeira mais barata e plantar mais eucaliptos.