Naufrágio no Danúbio mata sete turistas coreanos

As autoridades continuam à procura de desaparecidos. Além dos sete mortos, foram hospitalizadas sete pessoas.

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As autoridades húngaras reviram esta quinta-feira em alta o número de mortos no naufrágio do Danúbio de três para sete, enquanto prossegue a procura dos desaparecidos. “Até ao momento, há sete mortos”, disse a porta-voz dos serviços de emergência, Pál Gyorfi, acrescentando que existem outras sete pessoas hospitalizadas, acrescentou Gyorfi.

Sergundo o The Guardian, os sete mortos eram sul-coreanos e, na tarde desta quinta-feira, ainda existiam 21 desaparecidos, entre estes uma criança de seis anos que viajava com os pais.

De acordo com o Ministério do Interior húngaro, a colisão de um barco de turismo no Danúbio na quarta-feira à noite (perto das 22h) ocorreu na proximidade do parlamento de Budapeste. O barco Hableány (Sereia) levava 32 turistas e dois tripulantes e tinha capacidade para cerca de 60 pessoas. Segundo escreve o jornal britânico, o navio naufragou depois de ter sido atingido por outro barco muito maior. 

O nível das águas do Danúbio está elevado devido às chuvas dos últimos dias e a corrente tem estado forte. Estes factores, aliados à má visibilidade, dificultaram os trabalhos de busca e salvamento da tarde desta quinta-feira. A rapidez da corrente também significa que as buscas estão a decorrer ao longo de vários quilómetros do rio.

O ministro dos Recursos Humanos da Hungria, Miklós Kásler, afirmou que quatro dos resgatados tiveram alta do hospital e que os restantes três encontravam-se estáveis. 

A agência responsável pela organização da viagens dos turistas sul-coreanos disse que a maioria das pessoas a bordo tinha escolhido fazer o passeio de barco, mesmo apesar das condições meteorológicas que se faziam sentir. O grupo tinha partido da Coreia do Sul a 25 de Maio para uma viagem de uma semana que teve como primeira paragem Munique. 

O barco, diz o The Guardian, já estava a voltar do passeio de uma hora pelo Danúbio. Entre barcos turísticos e grandes navios de cruzeiro, chegam às centenas os barcos que percorrem diariamente o rio. Mesmo com as condições meteorológicas desta quarta-feira, existiam bastantes barcos a realizar passeios. 

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, enviou uma carta ao seu homólogo sul-coreano, Lee Nak-yeon a lamentar o sucedido. O porta-voz da empresa proprietária do barco, a Panoráma Deck, Mihály Tóth, disse à televisão que se desconhecem as causas do acidente. “Não sabemos o que aconteceu. O barco afundou-se. Não sabemos em que estado está”, adiantou.