Paquistão, o atalho para a China chegar ainda mais depressa ao mundo

Dos seis corredores económicos em que a China está a investir com a iniciativa Faixa e Rota (Belt and Road Initiative), também conhecida como “Nova Rota da Seda”, o do Paquistão é o maior e o mais importante. Abre todo o oeste da China para o mar e é uma oportunidade para o Paquistão se tornar um hub económico no sul da Ásia. O investimento ronda 50 mil milhões de euros, mas há muita controvérsia.

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Yasir Nisar/Getty Images

O avião militar está quase a aterrar em Gwadar e já é possível sentir a força dos ventos. A mesma força que muito provavelmente os portugueses sentiram quando invadiram, saquearam e queimaram o então povoado pesqueiro em 1581. Na língua tribal do Baluchistão, a maior província do Paquistão, no Sudoeste do país, Gwadar significa “a porta do vento”. Apesar de pouco conhecida no mundo, sempre foi mais do que praias ventosas, 650 quilómetros de costa de um mar azul da cor do céu. Os navegadores portugueses já o sabiam, “Alexandre, o Grande” também, mas agora são os chineses que querem colocar Gwadar definitivamente no mapa.

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