O Dresdner Kleinwort iniciou a cobertura das acções do BCP com uma recomendação de reduzir e um preço-alvo de 2,21 euros. O banco considera que o “débil ambiente macroeconómico português”, com o crescimento do PIB abaixo da média da UE, irá “restringir o aumento das receitas a menos de três por cento/ano”. O Dresdner diz ainda que os benefícios do programa de redução de custos foram largamente descontados no preço da acção. E sublinha que “a rentabilidade operacional mais baixa do que os seus pares tem sido disfarçada por taxas fiscais mais baixas e ganhos em alienações”. A Morgan Stanley (MS) considera que a PT opera num mercado onde a concorrência é muito elevada, atribuindo aos títulos da operadora uma recomendação de “em linha com o sector” e um preço-alvo de 9,4 euros. A MS aponta as seis melhores acções do sector para investir em 2006: Telefónica, Telenor, KPN, Bouygues, Telekom Áustria e Vodafone. No caso da PT, a MS destaca o “valor estratégico” da empresa, mas nota que esta pode ser penalizada pela elevada concorrência no mercado interno e no Brasil. As acções do grupo Euronext e da Deutsche Böerse (DB) registaram ontem subidas de seis por cento, atingindo novos máximos, depois de o Citigroup ter dito que uma fusão entre as duas gestoras seria preferível a uma com a London Stock Exchange (LSE). “Dos dois negócios, acreditamos que o que juntaria a Euronext e a DB seria o mais desejável”, afirmam.

Sugerir correcção
Comentar