Novo álbum de Ryan Adams adiado na sequência das acusações de assédio

O lançamento do álbum Big Colors, do músico norte-americano Ryan Adams, previsto para Abril, foi adiado na sequência das acusações de assédio psicológico e sexual denunciadas esta semana.

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Ryan Adams anunciara em Janeiro que editaria três álbuns ao longo de 2019 Reuters/Mario Anzuoni

O New York Times revela hoje que a edição de Big Colors, que estava prevista para 19 de Abril, foi adiada por tempo indeterminado, enquanto a polícia federal norte-americana (FBI) iniciou diligências para abrir uma investigação criminal sobre as acusações que recaem sobre o músico.

Numa reportagem publicada na quarta-feira, o New York Times noticiou que Ryan Adams é acusado de assédio psicológico e sexual por sete mulheres às quais prometeu ajuda na carreira musical. O jornal refere que "várias mulheres dizem que Ryan Adams se ofereceu para as ajudar no início das carreiras musicais, e depois perseguiu-as sexualmente e, em alguns casos, retaliou quando o desprezaram". Entre as mulheres citadas na reportagem está a ex-mulher do músico, a cantora e actriz Mandy Moore.

Após a publicação da reportagem, o músico reagiu publicando várias mensagens na sua conta oficial no Twitter: "Não sou um homem perfeito e cometi muitos erros. As minhas desculpas sinceras e incondicionais a todos aqueles que alguma vez tenha magoado, ainda que sem intenção.", começou por escrever.

Em Janeiro, Ryan Adams tinha anunciado que planeava editar este ano três álbuns, o primeiro dos quais, Big Colors, em Abril, seguindo-se Wednesdays, com a participação de Emmylou Harris, Jason Isbell e Benmont Tench. Não tinha sido adiantada qualquer informação sobre o terceiro disco de estúdio. Big colors deveria sair pela Blue Note Records com a editora do músico, Pax-Am Records.

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