Polícia egípcia mata 40 extremistas após atentado contra autocarro de turistas

No atentado de sexta-feira morreram quatro pessoas, três turistas vietnamitas e o seu guia egípcio.

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Segurança reforçada no Egipto, sobretudo em zonas turisticas Amr ABDALLAH DALSH/Reuters
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O autocarro atingido pela explosão em Gizé Mohamed Hossam/EPA

A polícia egípcia matou 40 militantes extremistas na sequência do atentado à bomba contra um autocarro de turistas, na sexta-feira, que matou quatro pessoas e feriu onze.

Segundo o Ministério do Interior egípcio, foram realizadas duas operações na zona de Gizé e no Norte do Sinai, tendo 30 militantes sido mortos na primeira e mais dez na outra.

O comunicado do Ministério diz que os extremistas estavam a planear uma série de ataques. "Um grupo terrorista estava a planear uma série de ataques agressivos contra instituições do Estado, em especial económicas, assim como contra alvos turísticos e lugares de culto cristãos", diz o comunicado citado pela BBC.

Nenhum grupo reivindicou o ataque em Gizé, junto das pirâmides nos arredores do Cairo, que matou três turistas vietnamitas e um guia turístico egípcio, mas radicais islâmicos realizaram no passado ataques em zonas turísticas. Há dois anos que não ocorria um e o Egipto estava a apostar no relançamento da sua indústria de turismo. 

Nos raides a polícia encontrou material para fabricar bombas artesanais, munições e um grande número de armas.

A segurança, que já é apertada no país, foi reforçada uma vez que esta é a época alta para o turismo e porque os coptas, uma minoria cristã, se prepara para celebrar o Natal ortodoxo, a 7 de Janeiro. 

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