PJ investiga desordem na Doca de Santo Amaro que causou um morto

O ferido grave, atingido por arma branca, ainda foi transportado para o hospital, mas acabou por morrer. O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já lamento o sucedido.

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Caso aconteceu perto das 5h30 em Lisboa Enric Vives-Rubio/ARQUIVO

O ferido grave da desordem que ocorreu na madrugada desta sexta-feira na Doca de Santo Amaro, em Lisboa, acabou por morrer no hospital e o caso foi entregue à Polícia Judiciária, disse fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

Segundo a fonte, o desacato começou por volta das 5h30, no interior do bar Marine, junto à rotunda das Docas, e prosseguiu no exterior, onde se registaram três feridos, um deles em estado grave.

O ferido grave, atingido por arma branca, ainda foi transportado para o hospital, mas acabou por morrer.

A PSP desconhece ainda o número de agressores, adiantando apenas que elementos da equipa de investigação criminal ainda perseguiram a viatura em fuga, mas não a conseguiu alcançar.

O ministro da Administração Interna lamentou hoje o sucedido, sublinhando a "clara melhoria global das questões de segurança". Falando à margem da cerimónia de encerramento do 14.º curso de formação de novos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), em Torres Novas (Santarém), a que presidiu, Eduardo Cabrita realçou o trabalho que tem vindo a ser feito no último ano, desde os "chamados acontecimentos do Urban Beach".

O ministro manifestou "toda a confiança na actividade operacional que está a ser desenvolvida neste momento, quer pela PSP quer pela Polícia Judiciária", destacando a articulação que tem vindo a existir entre a PSP e as autarquias.

Em particular, referiu o "levantamento de todas as áreas de risco, identificando quase uma centena de estabelecimentos que passaram a ter no seu interior e na sua envolvente medidas de protecção especiais", sobretudo na Grande Lisboa, no Grande Porto e no Algarve, aqui também com a GNR.

"Esse trabalho, julgo que, no balanço do último ano, globalmente, está a produzir resultados. Naturalmente, nunca poderemos evitar a existência de crimes. O que se está a registar é uma clara redução também este ano", declarou.

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