Descuido ou sabotagem? O cheiro que está a causar tensão entre dois atletas de dardos

O "cheiro intenso" num encontro do Grand Slam de dardos motivou os dois atletas a acusarem-se mutuamente de sabotagem.

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Wesley Harms é o número quatro da tabela mundial da modalidade Reuters/MATTHEW CHILDS

No desporto já se conhecem quase todas as desculpas para justificar uma má performance: pouco descanso, falta de concentração ou problemas com a equipa. Mas, neste sábado, durante um dos encontros do Grand Slam de dardos, a maior competição da modalidade a decorrer em Wolverhampton, no Reino Unido, ouviu-se uma das mais insólitas: um dos atletas acusa o outro de ter soltado gases durante o confronto para sabotar a partida.

O confronto opôs Gary Anderson, escocês que foi campeão do mundo na modalidade duas vezes consecutivas, a Wesley Harms, o holandês que é actualmente o número quatro da tabela mundial. Anderson ganhou a partida por 10-2 e conseguiu a passagem para os quartos-de-final da competição.

No entanto, não se livrou das críticas do adversário, que afirmou, em entrevista ao canal de televisão holandês RTL7L que o mau desempenho se deveu ao “cheiro perfumado” que Anderson deixou em palco.

O atleta foi ainda mais longe e disse que iria demorar “duas noites a tirar este cheiro do nariz”. 

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Anderson já admitiu que soltou gases no palco em encontros anteriores, mas neste caso nega veementemente as acusações do atleta holandês: “Se o rapaz pensa que eu soltei gases, está 1010% errado. Juro pela vida dos meus filhos que a culpa não é minha. Já estive mal da barriga uma vez em palco e admiti. Por isso não vou mentir sobre soltar gases em palco”.

Mais tarde Anderson descreveria o odor como um cheiro intenso a “ovos podres” vindo do lado do adversário. “Foi mau. Foi um fedor e ele começou a jogar melhor por isso achei que devia ter precisado de deixar sair alguma coisa”, cita o jornal britânico Guardian.

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