Câmara investe oito milhões para ter um estádio de “primeira”

A intervenção deve arrancar no próximo ano e estender-se até 2021, dotando o Estádio Municipal de uma capacidade para 7.000 pessoas. Presidente da Câmara deseja ver o clube desportivo que utiliza o recinto, o FC Famalicão, chegar à Primeira Liga antes da conclusão das obras.

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O Estádio Municipal de Famalicão, inaugurado em 1952, como Campo dos Bargos, vai ser alvo de um dos “maiores investimentos públicos” já levados a cabo no concelho, reiterou o presidente da Câmara, Paulo Cunha, durante a apresentação do projecto de requalificação da infra-estrutura, decorrida na sexta-feira: a intervenção no recinto utilizado pelo Futebol Clube de Famalicão, cuja equipa sénior masculina de futebol milita na Segunda Liga, vai custar oito milhões de euros, com financiamento integral do orçamento municipal.

O autarca defendeu que a obra tem um dos “rácios mais baixos de custo por lugar”, tendo em conta o “padrão de investimento de outros complexos desportivos do país”, e cumpre simultaneamente o propósito de acompanhar a “excelência do projecto desportivo” do clube fundado em 1931.

Prestes a lançar o projecto a concurso, a Câmara espera iniciar a requalificação no próximo ano e concluí-la em 2021. A intervenção, explicou o autarca, vai-se estender por três anos, para permitir que o FC Famalicão continue a jogar naquele recinto em simultâneo com as obras.

O aumento da lotação, de 5.500 para 7.000 espectadores, é uma das alterações contempladas pelo projecto; o relvado vai ser rebaixado e o espaço entre as bancadas e o campo, antigamente ocupado por uma pista de atletismo, vai ser aproveitado para a inclusão de 1.500 lugares – 750 na Bancada Poente, dividida em três sectores, e 750 na Nascente.

Mas a obra também visa suprir um “conjunto de insuficiências e de irregularidades”, disse o autor do projecto, Paulo Almeida, durante a apresentação. Mais antiga, a Bancada Poente vai ter capacidade para 2.660 espectadores e uma nova cobertura, por cima da área para transmissões televisivas. Junto à extremidade Norte da bancada, vai surgir um edifício de três pisos, com balneários, sala de imprensa e área administrativa, entre outras valências. Nas traseiras da bancada, vai nascer uma rua e uma praça, com estacionamento disponível.

Inaugurada em 1991, a Bancada Nascente, com uma lotação de 4.340 lugares, vai ter pela primeira vez cobertura, instalações sanitárias e espaços para bares. O fluxo de entradas e saídas vai também ser melhorado, com a criação de dois corredores de acesso a essa infra-estrutura. No futuro, a lotação do estádio pode atingir os 10.000 lugares, caso se edifiquem duas bancadas, para 1.500 espectadores cada, nos espaços atrás das balizas.

Numa análise ao projecto, o presidente da Câmara sublinhou que a requalificação vai aproximar o estádio do meio urbano envolvente e torná-lo mais inclusivo – terá 26 lugares para pessoas de mobilidade reduzida. Paulo Cunha confessou também que gostaria de ver o FC Famalicão concretizar o objectivo de regressar à Primeira Liga já na próxima época, ainda com as obras em curso. “É uma ambição legítima dos famalicenses. O concelho tem dinâmica económica e força suficientes para ombrear com outros concelhos nesse patamar”, reiterou.

Também presente na cerimónia, o presidente da instituição desportiva, Jorge Silva, vincou que a subida ao principal campeonato nacional de futebol poderá ser uma consequência de um crescimento que vai ser fortalecido com a remodelação do estádio.

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