A "LISBOA" de Bordalo II foi vandalizada

Caixotes do lixo foram danificados no fim da semana passada. Artista e câmara municipal estão a pensar na recuperação.

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Nuno Ferreira Santos
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Foi vandalizada uma peça de arte urbana de Bordalo II que está colocada em frente à estação de comboios do Cais do Sodré, em Lisboa. A peça intitula-se precisamente “LISBOA” e é composta por caixotes do lixo coloridos que formam o nome da cidade. Alguns caixotes foram deitados ao chão no fim da semana passada.

A peça foi inaugurada em Outubro do ano passado, pouco tempo depois de terminada a requalificação urbanística da zona, e tornou-se muito popular entre turistas nacionais e estrangeiros, que a procuram para tirar selfies. Na inauguração, que contou com a presença de Fernando Medina, o artista declarou a intenção de a peça se tornar “a nova (e de sempre) cara de Lisboa”. O nome da cidade, explicou Bordalo II, surgia “como identidade máxima e globalizante de todos os indivíduos que a compõem, valorizando as várias culturas, géneros e escolhas de cada um”.

A “reparação da peça está a ser articulada entre a câmara e Bordalo II”, transmitiu ao PÚBLICO fonte oficial do município.

Já depois da colocação da “LISBOA” no Cais do Sodré, os lisboetas aprovaram uma proposta do Orçamento Participativo que prevê a criação de uma peça muito maior, também a dizer “Lisboa”, mas feita com materiais diversos – pasta medicinal Couto, por exemplo. A proposta sugeria a colocação de tal escultura no topo do Parque Eduardo VII, mas ainda não há novidades sobre o assunto.

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