Crepes, gelados e tapas que dão vontade de perguntar "O Gato Comeu-te a Língua"?

Apresenta-se como confeitaria e creparia mas é bem mais que isso. No novo espaço da Avenida da República, em Gaia, também há gelados, tapas gourmet , sopas, saladas, sanduíches e vinhos.

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O Gato Comeu-te A Língua abriu portas há menos de três semanas na Avenida da República, em Vila Nova de Gaia, e quer deixar-nos exactamente assim: sem palavras. Assume-se como confeitaria e creparia mas é bem mais que isso. Aqui também há gelados, tapas gourmet, sopas, saladas, sanduíches e vinhos.

O conceito é inovador e, diz a gerência, não havia nada do género por estes lados. “Queremos tornar-nos numa das maravilhas de Gaia e marcar as pessoas com as delícias que produzimos”, afirma António Rocha, responsável pelo marketing d’O Gato.

E que delícias são essas? Não falta por onde escolher. De facto, o foco é a parte de confeitaria, os crepes e os gelados – e, esses, há-os para todos os gostos. São 23 sabores (alguns sem lactose e glúten) e podem ser servidos em copo, em cone, com fruta fresca, em formato spachetti, numa copa ou integrados nos crepes e waffles – bem generosos (no tamanho e no recheio) e feitos na hora.

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A oferta de pão também é variada (de alfarroba, milho e sementes de girassol, abóbora e noz, sem glúten, etc.) e na pastelaria a aposta é nos ingredientes naturais, para adoçar a boca mas não fazer mal à saúde.

Mas, a apesar de a assinatura da marca ser “a vida é um doce e nós merecemos”, nem só de doces é feito O Gato Comeu-te a Língua. Todos os dias são servidas tapas diferentes (anunciadas nas redes sociais), assim como saladas, sopas e outros petiscos desenvolvidos por um chef. Inspiraram-se na origem das tapas – um infortúnio do rei Afonso X de Espanha – e por isso todos os pratos salgados têm nomes de reis, rainhas, batalhas e castelos.

O Gato Comeu-te a Língua é o materializar do sonho de Elsa Matos, uma das sócias gerentes (a par de Vítor Sousa, ligado ao sector da restauração há vários anos), e tem como filosofia “a excelência no requinte do espaço, na confecção e no envolvimento com os clientes".

Tem 226 lugares sentados, distribuídos por 320m² decorados de forma original e a pensar em quem visita o espaço. Para que os clientes “se sintam em casa”, a decoração alia o estilo kitsch (com padrões, cores e texturas) ao conforto, através de quatro áreas de consumo distintas: logo à entrada, para quem não vem com muito tempo, a parte de padaria, com mobiliário simples e funcional; depois, ainda paira no ar o aroma dos crepes, o terrace da geladaria, com mesas e cadeiras altas; mais ao fundo, um “jardim interior” direccionado às tapas e aos sabores salgados, que culmina numa zona lounge e de bar, mais recatada.

Aberto todos os dias das 7h à meia-noite, o Gato Comeu-te a Língua conta já com 34 funcionários (mas a gerência acredita que vão chegar aos 40), que não tiveram mãos a medir com as mais de mil pessoas que visitaram diariamente a confeitaria na semana inaugural.

O Gato Comeu-te a Língua quer ser “uma lufada de ar fresco” para a cidade de Gaia e descentralizar este tipo de estabelecimentos do Porto, Matosinhos e Leça da Palmeira. Brevemente, a gerência tenciona promover alguns eventos culturais, assim como música ao vivo para “ajudar os clientes a ter experiências de degustação felizes".

Texto editado por Sandra Silva Costa

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