Japão e Senegal empatam e ficam mais próximos dos "oitavos"

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Senegal esteve duas vezes em vantagem, mas o Japão recuperou. Reuters/MARCOS BRINDICCI

Japão e Senegal empataram 2-2 este domingo, um resultado que é favorável às duas equipas, visto que desta forma chegam à derradeira jornada do grupo H a necessitar somente de um empate para passarem à próxima fase (o Japão joga com a Polónia, e o Senegal mede forças com a Colômbia). Na partida que teve lugar na Arena Ekaterinburg, o Senegal chegou a estar em vantagem por duas vezes, mas os japoneses conseguiram recuperar.

Foi um jogo emocionante aquele que Japão e Senegal protagonizaram, algo que não é surpreendente. As duas equipas têm jogadores rápidos e fortes tecnicamente na frente de ataque. Um Senegal mais físico ia dominando o início da partida, conservando a posse, e o Japão respondia com contra-ataques, mas sem grande efeito.

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Mas aos 11 minutos, o azar bateu na baliza japonesa. Na pequena área, o guardião Eiji Kawashima defende um remate para a frente, mas a bola bate em Sadio Mané e só pára no fundo das redes.

Apesar de se encontrar a perder, o Japão não perdeu o discernimento e equilibrou. Os nipónicos começaram a atacar de forma mais perigosa e chegaram mesmo ao empate (34’). Yuto Nagatomo consegue desembaraçar-se de dois adversários na grande área, assiste Takashi Inui, que do lado esquerdo remata colocado para o canto contrário da baliza. Antes do descanso, vivia-se um ponto de viragem do jogo.

No regresso ao relvado, os japoneses icomeçaram a anular o poderio ofensivo de Sadio Mané, mas, contra a corrente do jogo, o Senegal voltou a marcar, ao minuto 71. Youssouf Sabaly joga bonito pela esquerda, a bola vai ter com M’Baye Niag que assiste Moussa Wagué. O lateral-direito, de apenas 19 anos, fuzila o tecto da baliza e faz assim o segundo golo da sua equipa e o seu primeiro internacional ao nível sénior.

Tal como na primeira parte, o Japão não ruiu. Inui, que já tinha tido oportunidade para bisar, centra para o coração da área, o guarda-redes senegalês Khadim Ndiaye não consegue cortar a bola e Honda, que entrara para o lugar de Kagawa, não desperdiça frente a uma baliza escancarada. Ao minuto 78, o extremo tornou-se assim no único japonês a marcar em três Mundiais, depois de ter facturado na África do Sul (2010) e no Brasil (2014).

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