PSD/Açores quer que tempo de serviço dos docentes seja recuperado até 2023

Proposta segue o modelo que já está a ser aplicado na Madeira.

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O responsável do PSD/Açores disse que a recuperação do tempo de serviço é um anseio "justo" Martin Henrik

O PSD/Açores vai apresentar no Parlamento regional uma proposta para que, entre 1 de Janeiro de 2019 e 2023, seja recuperado na íntegra o tempo de serviço dos professores que ainda está por contabilizar na região, anunciou hoje o partido.

"Aquilo que o PSD/Açores vai apresentar no Parlamento regional é um projecto (...) para recuperação do tempo de serviço, começando em 1 de Janeiro de 2019 e prolongando-se por cinco anos, de modo a que, em 2023, possa esse tempo de serviço estar recuperado", assinalou nesta sexta-feira o líder do PSD/Açores, Duarte Freitas.

O social-democrata falava em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, depois de se ter reunido com o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA).

O descongelamento das carreiras é "uma parte do que está em causa" na "luta dos docentes" e, nesta matéria, o PSD/Açores, adianta o seu líder, tem uma proposta "sensata e razoável" - também do ponto de vista orçamental - para responder a um anseio tido pelo partido como "justo".

Duarte Freitas traçou ainda um comparativo com a Madeira, onde já há um entendimento para a recuperação do tempo de serviço, e criticou o Governo dos Açores por não fazer o mesmo, apesar de dizer que as contas da região são melhores que as madeirenses e, portanto, "não há razão" para não se chegar a entendimento com os docentes.

Nos Açores foram recuperados dois anos e dois meses de tempo congelado no período entre 2005 e 2007, mas há ainda cerca de sete anos de tempo de carreiras por recuperar.

O presidente do SDPA, José Pedro Gaspar, valorizou a proposta parlamentar do PSD/Açores e sinalizou "disponibilidade para dialogar e concertar" o faseamento da recuperação das carreiras.

O executivo regional, criticou o sindicalista, tem uma postura de "total indisponibilidade para a concertação, num espírito muito pouco democrático, de fechar todas as portas ao diálogo".

 

 

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