Acordo na Alemanha pode ajudar a ultrapassar encruzilhada na Europa

O Chefe de Estado realça o papel fundamental do Presidente da República alemão, Franz-Walter Steinmeier, considerando que, "no uso dos seus poderes constitucionais, tudo fez para que esta fórmula governativa se concretizasse".

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O Presidente alemão esteve quinta e sexta-feira em Portugal LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou este domingo a aprovação da coligação governamental na Alemanha, que considerou poder contribuir para ultrapassar "a encruzilhada" em que se encontra a Europa.

"O Presidente da República saúda os resultados da votação interna no SPD, que permitem uma solução de Governo na Alemanha com o potencial para contribuir para que a Europa ultrapasse a encruzilhada em que se encontra", pode ler-se num comunicado publicado no site da Presidência.

Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha "o papel fundamental do Presidente da República alemão, Franz-Walter Steinmeier, que, no uso dos seus poderes constitucionais, tudo fez para que esta fórmula governativa se concretizasse". O chefe de Estado português recebeu esta semana o seu homólogo alemão numa visita oficial de dois dias a Portugal, que terminou na sexta-feira.

Também o primeiro-ministro considerou que o acordo entre os conservadores e os sociais-democratas na Alemanha “abre uma boa oportunidade para o futuro da União Europeia”.

“O acordo SPDDE/CDU abre uma boa oportunidade para o futuro da União Europeia. A aprovação deste acordo foi seguramente uma decisão difícil, que exigiu muita coragem aos militantes do SPD, mas é um passo decisivo para o futuro da Europa", escreve António Costa numa mensagem publicada em português e em inglês na rede social Twitter.

Os militantes do Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovaram o acordo com a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha, confirmou hoje a direção do partido.

Cerca de 66% dos votantes na consulta interna, cujos resultados foram divulgados este domingo, deram o "sim" à coligação para um Governo liderado por Angela Merkel, que vai agora poder iniciar o seu quarto mandato, mais de cinco meses após as eleições.

 

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