Assunção Cristas espera "investigação exaustiva" à associação Raríssimas

Em causa está a alegada gestão danosa da associação subsidiada pelo Estado.

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A líder do CDS-PP pede mecanismos legais LUSA/MIGUEL A. LOPES

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, disse nesta segunda-feira esperar que o Governo faça uma "investigação exaustiva" à associação Raríssimas e, se se confirmarem as suspeitas de gestão danosa, accione os mecanismos legais.

As notícias divulgadas sobre a gestão da Raríssimas — Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras "são muito preocupantes, são muito graves, e aquilo que nós esperamos do Governo é que faça uma investigação exaustiva imediata", disse Assunção Cristas à agência Lusa.

Para a líder do CDS-PP, a confirmarem-se os factos divulgados no sábado pela TVI, que mostrou numa reportagem documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, serão situações "que não podem ser repetidas e devem ser accionados todos os mecanismos legais que sejam apropriados".

A presidente do CDS-PP afirmou ainda que o seu partido ficará "muito atentamente à espera dos esclarecimentos" que o Governo irá prestar após o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, ter anunciado que vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade".

A reportagem divulgada no sábado sobre a gestão da Raríssimas — Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras coloca em causa a gestão da instituição financiada por subsídios do Estado e donativos.

Em causa estão suspeitas de que a sua presidente, Paula Brito e Costa, tenha alegadamente usado o dinheiro em compra de vestidos e gastos pessoais, entre outras irregularidades.

A direcção da Raríssimas divulgou um comunicado na rede social Facebook no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada", afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas "contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direcção".

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que vai avaliar a situação, decisão com a qual o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, se congratulou considerando ser preciso "que se conclua se houve ou não ilegalidade ou irregularidade".

Assunção Cristas falava nas Caldas da Rainha, à margem de uma sessão do Parlamento Jovem em que participou na Escola Rafael Bordalo Pinheiro.

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