Presidente da República visita São Tomé e Príncipe em Janeiro

Marcelo Rebelo de Sousa fará visita ao arquipélago onde está actualmente o secretário de Estado Marcos Perestrello.

Marcelo em São Tomé em Janeiro
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Marcelo em São Tomé em Janeiro LUSA/ANDRE KOSTERS
Antes de sair do país, o Presidente passa o Natal em Pedrógão
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Antes de sair do país, o Presidente passa o Natal em Pedrógão LUSA/JOSÉ COELHO

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, visita São Tomé e Príncipe em Janeiro próximo, anunciou esta quarta-feira o secretário de Estado da Defesa Nacional de Portugal, Marcos Perestrello, numa visita de dois dias ao arquipélago.

O secretário de Estado não avançou a data da vista do chefe de Estado português a São Tomé e Príncipe, mas fonte diplomática disse à Lusa que "os dois governos ainda estão a trabalhar" no programa de Marcelo Rebelo de Sousa.

O governante português fez o anúncio no final de uma audiência com o ministro são-tomense da Defesa e Administração Interna, Arlindo Ramos, durante a qual as duas partes discutiram aspectos que se prendem particularmente com a colocação em de um navio da armada portuguesa para operações de fiscalização marítima.

"Estamos muito empenhados em que, na visita do senhor Presidente da República portuguesa a São Tomé e Príncipe no próximo mês de Janeiro estejam criadas as condições para que essa operação já esteja em curso", disse Marcos Perestrello aos jornalistas.

Portugal e São Tomé e Príncipe têm um acordo no domínio da fiscalização conjunta das águas territoriais do arquipélago que as autoridades lusas dizem estar "muito empenhadas" em cumprir.

Lisboa considera que o desenvolvimento desse acordo permite a São Tomé e Príncipe "reforçar as condições e o exercício da sua autoridade no mar" e reforça também a presença de Portugal no Golfo da Guiné, "onde muitos navios com bandeira portuguesa também circulam e cuja segurança é preciso manter".

A colocação de um navio da armada portuguesa, com carácter permanente durante um ano, em São Tomé e Príncipe, na perspetiva do governante português "estabelece um novo patamar no quadro da cooperação no domínio de defesa entre os dois estados".

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