Um tribunal da Dinamarca agravou a pena aplicada a uma adolescente de 17 anos que planeou colocar bombas em duas escolas de Copenhaga. Tinha sido condenada em Maio a seis anos de prisão, uma sentença agora revista e aumentada para oito anos.

O caso chegou ao Supremo Tribunal, que decidiu agravar a pena devido à idade da adolescente (tinha 15 anos quando foi detida) e à gravidade dos ataques que ela tinha planeado. Numa declaração, o tribunal disse que a jovem esfaqueou uma professora com um espelho partido quando já estava detida.

No dia da detenção, em Janeiro de 2016, a polícia encontrou em casa da adolescente ingredientes para fabricar bombas e uma declaração de fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico. O nome da jovem nunca foi revelado, mas supõe-se que se trata de uma natural da Dinamarca porque as autoridades referem-se a ela como sendo uma convertida ao islão.

O alerta foi dado pelos seus próprios familiares, depois de terem encontrado químicos numa cave da sua casa. As autoridades dizem que a adolescente planeou atacar a sua escola primária e uma escola judaica.