"Não gostava que fizessem jantares ao pé de urnas de meus familiares", assume Santana Lopes
Candidato à liderança do PSD lembra a sua religião
Pedro Santana Lopes, candidato à liderança do PSD, defende que os momentos podem ser aproveitados para realizar jantares, mas o Panteão Nacional deve ser uma excepção.
"Manda a religião que eu professo - e outras também - que me tente pôr no lugar dos outros. Não gostava que fizessem jantares ao pé de urnas de meus familiares", afirmou o candidato aos jornalistas, depois de questionado sobre se o Panteão Nacional deveria ser aproveitado economicamente através de iniaciativas como jantares.
O ex-primeiro-ministro reconheceu que há casos em que a projecção mediática - como aconteceu com o recente jantar da Web Summit no Panteão Nacional - acabam por chamar a atenção para os assuntos e suscitar opiniões nem sempre coerentes. Sem referir nomes, Santana Lopes lembrou que há pessoas que "deviam ter sempre achado" o mesmo.