Saúde terá mais verbas, mas insuficientes para todas as reivindicações

O Ministro da Saúde diz que no próximo ano vai existir mais investimento no sector, de forma a apostar em recursos humanos, no investimento tecnológico e no acesso a medicamentos.

Foto
Rui Gaudêncio

O ministro da Saúde revelou esta quarta-feira que o seu ministério vai ter mais dinheiro em 2018, mas que o valor a mais não irá contemplar todas as reivindicações dos profissionais do sector.

Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas no final da sessão de abertura I Convenção de Alimentação Colectiva e antes de se dirigir para a reunião do Conselho de Ministros que vai debater nesta quarta-feira o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

Segundo o ministro, no próximo ano está previsto haver mais dinheiro para o sector da Saúde, para continuar a aposta no reforço dos recursos humanos, na valorização do seu trajecto profissional, no investimento tecnológico e no acesso aos medicamentos de qualidade.

Questionado sobre a possibilidade de o OE2018 contemplar todas as reivindicações dos profissionais do sector, o ministro respondeu que não, embora esclarecesse que as considera legítimas.

"É legítimo o que é pedido", disse o governante, acrescentando que "mal está um país no qual os governos atendem a tudo o que é pedido".

A propósito da greve dos médicos, marcada para dia 11 de Outubro, Adalberto Campos Fernandes disse que algumas reivindicações destes profissionais irão ser atendidas, mas não todas.

"Faremos o que é possível fazer", garantiu o responsável da pasta da saúde, adiantando que os portugueses serão os primeiros a saber até onde o Governo foi, para mostrar que "não há má vontade da parte do Governo".
 

Sugerir correcção
Comentar