Dia de Portugal no triplo salto

Patrícia Mamona e Susana Costa participam na final feminina. Nelson Évora tenta o apuramento para a final masculina.

Foto
Patrícia Mamona Reuters/IVAN ALVARADO

Muitas das esperanças portuguesas nos Mundiais de atletismo passam pelo triplo salto e pelo que poderão fazer Patrícia Mamona, Susana Costa e Nelson Évora. As duas raparigas já estão qualificadas para a final e vão entrar em acção nesta segunda-feira (20h25), enquanto Évora vai tentar garantir a passagem (18h35) para a ronda decisiva e manter-se na rota pelas medalhas, ele que é o único entre os 20 portugueses em Londres com medalhas de mundiais no currículo – ouro em Osaka 2007, prata em Berlim 2009 e bronze há dois anos, em Pequim.

Tal como acontecera nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, Patrícia Mamona e Susana Costa estão juntas na final e com o objectivo de, no mínimo, igualar as suas classificações olímpicas – Mamona foi sexta, Costa foi nona. É difícil para as portuguesas pensarem em medalhas com a concorrência que têm em Londres, especialmente a colombiana Caterine Ibarguen, a venezuelana Yulimar Rojas e a cazaque Olga Rypakova, as três com recordes pessoais acima dos 15 metros e que em 2017 já se aproximaram dessa marca.

Mas as duas portuguesas já provaram que dão o seu melhor nas grandes competições. Patrícia Mamona não tem, de facto, um grande historial em Mundiais de atletismo (….), mas o seu recorde nacional foi feito na final olímpica e já conta no currículo com um título de campeã da Europa (e uma medalha de prata). Já Susana Costa, depois de uma época sofrida, apresentou-se em Londres com muita vontade e agarrou a qualificação no último salto com um novo recorde pessoal (14,35m).

Antes das raparigas, Nelson Évora será o primeiro português do dia em competição no Estádio Olímpico de Londres. Há cinco anos, o agora saltador do Sporting estava lesionado e não participou nos Jogos de 2012, mas tem conseguido nos últimos anos uma extraordinária recuperação e a prova disso é que está em Londres a defender uma medalha de bronze conquistada em 2015. Há muita gente a saltar muito e o grande favorito será o campeão de há dois anos, o norte-americano Christian Taylor, que é o único dos participantes com um recorde pessoal acima dos 18 metros (18,21m), para além de não ter a concorrência de Pedro Pablo Pichardo, o cubano que desertou e que está impedido de competir pelo seu país de origem. A qualificação não deverá ser um problema para o português – são pedidos 17 metros.

Sugerir correcção
Comentar