Risco de incêndio aumenta na terça-feira devido a temperaturas elevadas

Tempo quente e seco, acompanhado de vento, deverá criar condições favoráveis à propagação de incêndios.

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As temperaturas altas e a recente tragédia em Pedrógão Grande deixam Portugal em estado de alerta para os incêndios Daniel Rocha

O risco de incêndio florestal, no nível máximo nesta segunda-feira no Algarve, e muito elevado no Norte e Centro do país, agravar-se-á na terça-feira, sobretudo na metade norte do país, alerta a Protecção Civil em comunicado.

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O risco de incêndio florestal, no nível máximo nesta segunda-feira no Algarve, e muito elevado no Norte e Centro do país, agravar-se-á na terça-feira, sobretudo na metade norte do país, alerta a Protecção Civil em comunicado.

O tempo quente e seco, assim como o vento moderado, deverá criar “condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios florestais”.

Face às temperaturas elevadas, a Autoridade Nacional de Protecção Civil lembra que não é permitido realizar queimadas, fogueiras (para recreio, lazer ou confecção de alimentos), utilizar equipamentos de queima e de combustão, queimar matos cortados e amontoados, assim como lançar balões com mecha acesa ou quaisquer tipos de foguetes. É ainda proibido fumar ou fazer lume nas florestas e nas zonas circundantes.

O alerta ganha força poucas semanas depois do incêndio em Pedrógão Grande, um sinistro sem precedentes em Portugal que provocou a morte a 64 pessoas e feriu mais de 200. Portugal, normalmente vulnerável aos incêndios florestais de Verão, está neste momento na chamada fase Charlie – a mais crítica do ano, com o país sob alerta máximo.

A Protecção Civil recomenda ainda cuidados especiais na realização de trabalhos agrícolas e florestais, nomeadamente “manter as máquinas e equipamentos limpos de óleos e poeiras”, “abastecer as máquinas a frio e em local com pouca vegetação” e, ainda, “ter cuidado com as faíscas durante o manuseamento”, evitando a utilização dos aparelhos durante os períodos de maior calor.