PCP frisa a necessidade de investigação sobre assalto à base militar de Tancos

Comunistas criticam “o estado de degradação a que as opções políticas de sucessivos Governos, e de forma mais violenta do anterior Governo PSD/CDS-PP, conduziram as Forças Armadas”.

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mmm miguel madeira

PCP frisou nesta sexta-feira, em comunicado de imprensa, a necessidade de apurar as condições em que se deu o assalto aos dois paióis militares da base de Tancos, bem como as consequências que isso acarreta.

O partido comunista afirma que o roubo de munições de guerra da base de Tancos é um caso “de extrema gravidade a necessitar de todo o apuramento”, realçando a imprescindibilidade de investigação sobre como decorreu o assalto, e as consequências deste ato.

O partido referiu o facto do sistema de videovigilância desta base militar estar inoperacional há dois anos, para atestar “o estado de degradação a que as opções políticas de sucessivos Governos, e de forma mais violenta do anterior Governo PSD/CDS-PP, conduziram as Forças Armadas”, tanto em termos de “material, pessoal e dos direitos dos militares”.

O PCP exemplificou ainda esta acusação com a morte do militar português a exercer funções no Mali, como prova da “retirada de apoio aos familiares de militares” resultante da alteração à lei por parte do Governo PSD/CDS-PP.

“Os beneficiários deixaram de receber o equivalente a seis vezes o salário bruto do funcionário público falecido, e passaram a receber três vezes o indexante de apoio social, que está agora fixado em 421,32 euros.”

O militar morreu "devido a confrontos ocorridos na sequência de um ataque de elementos rebeldes que provocou outras baixas entre elementos de outros contingentes", segundo uma nota do Exército divulgada segunda-feira.

 

 

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