Entrega de correio por drones testada com apoio dos CTT

Os CTT dizem que foi só uma demonstração: o fim dos carteiros tradicionais ainda não se avista no horizonte.

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A viagem foi feita a uma altitude de 30 metros

A startup portuguesa Connect Robotics simulou a possibilidade de entregar correio por drone: os aparelhos levantaram voo de um centro de distribuições dos CTT, em Lisboa, transportando encomendas, e voaram três quilómetros até ao Parque das Nações, onde fica a sede dos correios. 

Porém, para já, os CTT não estão a considerar o uso desta tecnologia. Quando contactados pelo PÚBLICO, os Correios alertaram que a informação divulgada pela Connect Robots apenas se trata de uma “demonstração de produto” inserida na estratégia de inovação dos Correios de Portugal.

Segundo um porta-voz dos CTT, o apoio do projecto vem da abertura desta empresa às “novas tecnologias na área logística e da economia digital, e de contactos frequentes com startups, numa avaliação permanente das inovações que podem acrescentar valor ao negócio dos CTT”.

A experiência decorreu ao longo de três dias, a uma altitude de apenas 30 metros. O director da startup, Eduardo Mendes, está confiante que o serviço poderá ser uma parte central da entrega de cartas e encomendas no futuro: “Um drone é mais rápido, mais silencioso, menos dispendioso e ninguém tem de perder tempo para se deslocar”, afirmou, num comunicado.

Em França, o sistema de entrega aérea automatizada está mais próximo de se tornar realidade. Desde Dezembro que os serviços de correio franceses têm aprovação da autoridade de regulação aérea do país para um serviço semanal de entrega, ao longo de uma rota pré-definida de cerca de 14 quilómetros. Embora o projecto também esteja numa fase inicial, é a primeira vez que um serviço de correio nacional utiliza drones para entregas regulares.

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