Medina e as obras em Lisboa: "Ganham em ser feitas ao mesmo tempo"

Obras na Avenida da República devem acabar em Janeiro de 2017.

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Obras no Largo de Santos DR

É “um incómodo necessário”, diz Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sobre as obras da capital, garantindo que “ganham em ser feitas ao mesmo tempo”.  

À TSF, Medina sublinha que “as principais obras estão a correr dentro do calendário previsto”, por isso prevê-se a abertura da Avenida da República em Janeiro de 2017 e da frente ribeirinha (que inclui os renovados Cais do Sodré e Campo das Cebolas) no início do segundo trimestre do próximo ano. “Está tudo a correr dentro do prazo, sem dificuldades de maior”, salienta.

Fernando Medina diz que, quando as obras estiverem concluídas, “teremos uma cidade melhor, com mais qualidade de vida para todos”, o que justificará o tempo dispensado pelos cidadãos. Sobre as obras previstas para a Fonte Nova e a zona de Sete Rios, que ainda não arrancaram, o autarca explica que os processos de adjudicação pública "demoram o seu tempo". 

O projecto de requalificação da capital foi apresentado em Maio de 2014 sob o lema “Uma Praça em Cada Bairro”. As obras avançaram a tempos diferentes: no Cais do Sodré começaram em Novembro de 2015, no Eixo Cental (do Marquês de Pombal até Entrecampos) e no Largo de Santos arrancaram em Maio de 2016. Entre os seus objectivos anunciados estão o aumento da área pedonal e a aposta em “passeios mais confortáveis”, a criação de ciclovias, o aumento das zonas verdes e do número de árvores e o incremento da segurança rodoviária. A diminuição dos espaços para estacionamento provocou celeuma entre os moradores e no seio de partidos da oposição, como o PSD.

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