Níveis de ozono no ar elevados na Chamusca e no Barreiro

Os níveis atingidos esta terça-feira podem afectar a saúde, principalmente dos grupos populacionais mais sensíveis.

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A concentração de ozono no ar ultrapassou esta terça-feira, nos concelhos da Chamusca e do Barreiro, os níveis a partir dos quais pode afectar a saúde, especialmente dos grupos populacionais mais sensíveis, informaram as autoridades.

Numa nota, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) informou que, segundo dados registados nas suas estações de medição da qualidade do ar, foi esta terça-feira ultrapassado nos dois concelhos o valor da concentração de ozono de 180 microgramas por metro cúbico, estabelecido como limiar de informação obrigatória ao público.

No concelho da Chamusca (distrito de Santarém), os níveis de ozono atingiram os 197 microgramas por metro cúbico, entre as 14h e as 15h.

Em Escavadeira, no concelho do Barreiro (distrito de Setúbal), os níveis registados entre as 14h e as 15h foram de 181 microgramas de ozono por metro cúbico.

A CCDR-LVT realçou que, "para os valores de concentração observados, o ozono pode provocar alguns efeitos na saúde humana, especialmente em grupos da população mais sensíveis", como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, como asma, e cardíacas.

As pessoas nestas condições são aconselhadas a reduzirem ao mínimo a actividade física intensa ao ar livre e a evitar a permanência no exterior.

A exposição a este poluente poderá afectar as mucosas oculares e respiratórias, com sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos, sublinhou a CCDR-LVT.

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