Uma C.A.S.A. pós-catástrofe

O concurso quer desenhar um plano para o pós-catástrofe. Os três primeiros classificados terão direito a um prémio no valor total de 7500 euros

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 Cindy Tang /Unsplash
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O concurso C.A.S.A. (Centro de Apoio Social e Administrativo) pós-catástrofe pretende desenhar uma solução para um eventual desastre. Para isso, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) uniu-se à Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul (OASRS) e lançaram um Concurso de Ideias para a criação de uma unidade que tenha em consideração as condições de uma situação pós-catástrofe.

O júri do concurso é presidido por Demétrio Alves, Primeiro-Secretário Metropolitano, e composto pelos arquitectos Jorge Moura, director do departamento de gestão do território da AML e Pedro Campos Costa, indicado pela OASRS.

A ideia deve dar uma resposta eficaz aos factores psicológicos e sociológicos associados a um desastre, como por exemplo a escassez de recursos, a durabilidade, o preço e a sustentabilidade.

Para este concurso não está pensada nenhuma localização em específico, mas o desafio aponta para Lisboa, uma vez que a região reúne em si 18 concelhos e cerca de um quarto da população portuguesa. A unidade pós-catástrofe deve ocupar uma área de não mais de 500 metros quadrados e ser desmontável e simples de construir.

O concurso, que é o primeiro a ser totalmente digital, é aberto a todos os arquitectos e as candidaturas decorrem até 29 de Agosto. Os vencedores são anunciados em Outubro de 2016 e os três primeiros classificados terão direito a um prémio no valor total de 7500 euros.

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