Universidade de Coimbra investe 800 mil euros na requalificação de cantina

A intervenção no espaço, que tem "uma qualidade construtiva limitada", deverá terminar em 2017

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A Universidade de Coimbra vai investir 800 mil euros na requalificação das cantinas amarelas, fechadas desde 2013, disse o reitor daquela instituição do ensino superior.

As cantinas amarelas, um dos principais refeitórios da Universidade de Coimbra (UC), serão alvo de uma reestruturação orçada em cerca de 800 mil euros, afirmou o reitor da UC, João Gabriel Silva, referindo que as obras "estão prestes a arrancar", faltando apenas o visto do Tribunal de Contas. A intervenção no espaço, que tem "uma qualidade construtiva limitada", deverá terminar em 2017, acrescentou.

De acordo com João Gabriel Silva, o espaço não tinha "grande coisa para aproveitar" e terá, por isso, "uma configuração um pouco diferente". Apesar de se assumir no futuro como um "espaço polivalente", podendo receber diversas actividades, o espaço continuará a ser "essencialmente" um serviço de alimentação, mantendo "a sua função de cantina".

O reitor da Universidade de Coimbra realçou que a instituição que lidera "tem vindo a atrair mais estudantes às cantinas e aos SASUC [Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra]" e garantiu que a UC tem continuado "a melhorar e até a intensificar" a acção social indirecta.

João Gabriel Silva apontou para o investimento na ordem dos 200 mil euros nas residências universitárias este ano, salientando que a universidade pretende ainda comprar a Residência da Alegria, edifício alugado. "Há disponibilidade dos herdeiros, mas está a ser muito difícil que o Ministério das Finanças se pronuncie", notou, sublinhando que a compra da residência seria feita apenas com dinheiro da universidade.

João Gabriel Silva falava durante a conferência de imprensa de reabertura da sala de estudo do edifício da Associação Académica de Coimbra (AAC). A sala de estudo sofreu uma reabilitação orçada em 25 mil euros, que consistiu num reforço da internet, trabalhos de isolamento, ar condicionado e substituição de mobiliário, explanou o presidente da AAC, José Dias. O dirigente estudantil aproveitou a ocasião também para reclamar um reforço da acção social indireta no Orçamento do Estado para 2017, bem como um novo aumento da acção social directa.

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