Há uma imagem forte que fica da passagem do Papa pelo campo de Moria, em Lesbos, na Grécia: o momento em que uma criança se ajoelha aos pés do líder da Igreja Católica e não consegue conter o choro. A mãe pede ajuda ao Papa: quer, à semelhança dos que ali se encontram, sair de Moria. Como Ahmed, um refugiado iraquiano que descreve a vida no campo como estar numa numa prisão. Já a preocupação do jovem afegão Farshad, de 13 anos, é com o pai: está demente e todas as noites tenta fugir do campo. A iraquiana Alia al-Duleimi está em Moria com três crianças e só pensa em chegar à Alemanha, onde o marido já se encontra. Todos esperam que a visita do Papa Francisco possa abrir novas soluções e abrir as portas que até agora continuam fechadas.