Um ano depois, será Pete Doherty o escolhido para inaugurar o renovado Bataclan?
O anúncio foi feita na página de Facebook da sala parisiense, alvo mais mortífero dos ataques terroristas de Novembro de 2015. A data oficial de reabertura não é ainda conhecida, mas Pete Doherty surge como o primeiro nome em cartaz, dia 16 de Novembro.
O dia oficial da reabertura não é ainda conhecido, mas já é certo que, um ano depois do ataque terrorista de que foi alvo, o mais mortífero dos ocorridos naquela noite de 13 de Novembro de 2015, a sala de concertos parisiense Bataclan voltará a abrir as suas portas ao público. E, tendo em conta os primeiros nomes confirmados para actuar no espaço, tudo indica que caberá a Pete Doherty as honras de ser o primeiro a pisar o palco desde o trágico acontecimento.
O concerto está marcado para 16 de Novembro e servirá para o vocalista dos Libertines apresentar o seu segundo álbum a solo, com edição prevista para este ano – o início da digressão de promoção do mesmo está marcada para Maio. Para além do concerto de Doherty, foram anunciadas actuações da lenda da música senegalesa Youssou N’Dour and the Super Étoile de Dakar, a 18 de Novembro, dos americanos Nada Surf, a 2 de Dezembro, e do colectivo de hip hop francês MZ no dia seguinte.
O anúncio foi feito na página de Facebook da sala parisiense, numa mensagem em que se dá conta do início das obras de “renovação” do Bataclan, que “consistem na recuperação de todas as infraestruturas e instalações da sala, sem, no entanto, alterar a sua disposição”, lê-se no post. “Queremos manter o espírito popular e festivo que sempre foi o seu”.
Mais concertos serão anunciados nos próximos dias. Entre eles muito dificilmente estará um dos Eagles of Death of Death Metal, a banda em palco quando do ataque que vitimou quase uma centena de pessoas. Logo após o sucedido, Jesse Hughes, vocalista do grupo rock’n’roll americano, manifestara o desejo de protagonizar o concerto de reabertura do Bataclan.
Contudo, uma entrevista dada à Fox Business Network em Março terá destruído esse plano. Nela, o vocalista aludiu à suposta ausência de seis seguranças na noite do ataque, por razões alegadamente por explicar. “Parece óbvio que tinham uma razão para não aparecer”, sugeriu. Os gerentes do Bataclan classificaram as declarações como “muito graves e difamatórias”. Podem não tocar em Paris, mas parece que, depois de alguns adiamentos - um devido ao ataque terrorista, outro por lesão de Jesse Hughes -, a banda chegará por fim ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O concerto está marcado para 11 de Setembro.
