Um salário anual de 240 mil euros, quatro dias de trabalho semanais, folgas ao fim-de-semana, horário diurno e três meses de férias por ano. Deveria ser o suficiente para a fila de candidatos começar a crescer, mas dois anos depois de o anúncio ter sido colocado online — e de duas empresas de recrutamento terem entrado em acção —, a vaga continua por preencher.
Alan Kenny, médico e proprietário de uma clínica na pequena cidade de Tokoroa, na região de Waikato, na ilha norte da Nova Zelândia, anda desolado. Há dois anos que não tem férias e atende quase o dobro dos pacientes que deveria. E não por não estar disposto a pagar para ter ajuda.
"Posso oferecer um salário muito muito bom, é incrível. A minha clínica está sobrelotada e quantos mais doentes temos mais dinheiro ganhamos. Mas ao fim do dia é demasiado trabalho para mim", explicou o médico ao jornal local New Zealand Herald.
A falta de sucesso do anúncio deve-se, provavelmente, ao facto de o meio rural ser pouco atractivo. A cidade de Tokoroa tem apenas 13600 habitantes. Alguém interessado? As candidaturas podem ser enviadas por e-mail (admin@tokhealth.co.nz) e as dúvidas tiradas por telefone (0064 07 886 5431