Brio One é nova aposta para gestão de conhecimentos

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O Brio One tem como objectivo disponibilizar a informação comercial e facilitar o seu acesso a todos os utilizadores de uma empresa DR

As empresas Link, de integração e prestação de serviços, e Brio Technology, fornecedora de tecnologia, apresentaram hoje em Lisboa uma nova plataforma de gestão de conhecimento empresarial, denominada Brio One. As duas empresas uniram-se, numa iniciativa inédita, para gerir o conhecimento empresarial, ou seja, "a capacidade das empresas transformarem informação e dados em acções efectivas", explicou Armando Vieira, um dos oradores pertencentes à Link.

A gestão deste tipo de conhecimento "torna possível que a quantidade e a qualidade da informação disponível possam chegar a quem mais precisa dela", referiu ao PUBLICO.PT Jorge Leandro, director comercial da Link.O Brio One vai disponibilizar, numa primeira fase, a análise e a informação pontual a todos os utilizadores internos da empresa. Numa segunda fase, essa informação será disponibilizada para o exterior, "com os filtros necessários", como salienta o responsável. Com esta plataforma, os utilizadores têm a possibilidade de aceder a todas as informações antes de tomarem qualquer decisão.

Os quatro módulos do Brio One

O Brio One é constituído por quatro módulos distintos: Brio.Enterprise, Brio.Report, Brio.Portal e Brio.Inform. O Brio.Enterprise consiste num pacote integrado de ferramentas de informação comercial que extrai os dados existentes. Por sua vez, o Brio.Report é considerado a "coluna vertebral" do projecto e tem como objectivo organizar a informação de forma a poder ser disponibilizada. O Brio.Portal é um portal de informação empresarial que permite o acesso personalizado a dados provenientes de qualquer fonte de informação da empresa, onde quer que esses dados residam. Por último, o módulo Brio.Inform gere as diferentes fórmulas de entrega de informação aos utilizadores.O projecto destina-se, sobretudo, a grandes e médias empresas, ou entidades, que detenham grandes volumes de informação. A divulgação será feita por contacto pessoal, ajustando o projecto aos objectivos e necessidades de cada empresa. O montante investido depende do tipo de empresa, da variedade das fontes de informação e do número de utilizadores finais a quem se quer disponibilizar essa informação. No entanto, "um projecto de média dimensão e que não tenha ainda o objectivo de abarcar toda a informação disponível na empresa pode andar à volta dos 10 a 15 mil contos (50 a 75 mil euros)", afirmou Jorge Leandro.
Nos próximos seis meses, os responsáveis pretendem atingir "cerca de cem a 150 empresas ou entidades, voltando a repetir o número num segundo semestre", referiu o director comercial da Link. A aplicação do projecto numa empresa pode demorar dois meses.

O factor tempo e o valor da e-informação

"A e-informação tem valor e o segredo está em rentabilizá-la, tendo em conta o factor tempo. Hoje em dia, ou se capta a janela da oportunidade ou se acaba por perdê-la", salientou Armando Vieira.Para David Monteiro, orador pertencente à Brio Technology, "é importante acelerar e melhorar a tomada de decisões mediante o acesso à informação relevante". A valorização da informação por parte das empresas deve ter em conta os quatro grandes tipos de utilizadores: quem executa, quem investiga, quem planeia e quem gere.
Os indicadores que mostram se a informação está a ser rentabilizada são o aumento da eficiência do negócio, melhor capacidade de realizar parcerias, melhores decisões nos diversos ciclos da empresa e motivação dos colaboradores.

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