Dez mil euros para projecto de português para acabar com dor na articulação da mandíbula

Bolsa para Jovens Investigadores em Dor 2015 vai ser entregue esta quarta-feira a David Ângelo, investigador que está a desenvolver um projecto que visa acabar com a dor na articulação que liga a mandíbula ao maxilar

David Ângelo é investigador na Faculdade de Medicina de Lisboa DR
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David Ângelo é investigador na Faculdade de Medicina de Lisboa DR
Wonderlane/Flickr
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Um investigador português vai receber uma bolsa de 10 mil euros para desenvolver um projecto que visa acabar com a dor provocada pelo funcionamento anormal da articulação que liga a mandíbula ao maxilar e que atinge 30% da população.

A Bolsa para Jovens Investigadores em Dor 2015 vai ser entregue esta quarta-feira, pela Fundação Grünenthal, a David Ângelo, um investigador português da Faculdade de Medicina de Lisboa, que está a desenvolver um projecto na área da "disfunção temporomandibular", anunciou a fundação.

Esta disfunção é tida como a causa mais comum de dor orofacial de origem não dentária, que afecta cerca de 30% da população, e que está relacionada com um funcionamento anormal da articulação temporo-mandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandíbula, dentes e estruturas de suporte dentário. A disfunção temporomandibular pode provocar dores faciais, de cabeça, de ouvido ou pescoço.

O projecto desenvolvido pelo jovem médico está relacionado com a regeneração de tecidos, bioengenharia de materiais e técnicas de cirurgia minimamente invasiva, e envolve uma equipa multidisciplinar que conta com um grupo de médicos do Centro Hospitalar Lisboa Norte e do Hospital Infanta Cristina (Espanha), uma equipa de investigação na área dos biomateriais do CDRSP-Instituto Politécnico de Leiria, um grupo do Instituto de Medicina Molecular (iMMLisboa) e da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa.

O projecto foi apreciado por um júri, composto por cinco elementos, que avaliou a originalidade da pergunta de investigação, incluindo a importância e possíveis repercussões científicas e sociais, assim como a qualidade do plano de investigação.

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